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Com as intervenções oficiais sobre uma declaração de guerra contra o coronavírus e o governo dos Estados Unidos definindo abertamente o COVID-19 como “o inimigo”, era apenas uma questão de tempo até o regime de Washington brandir uma das suas ferramentas favoritas, a espionagem massiva dos cidadãos.
Sucedem-se as cimeiras climáticas, multiplicam-se as promessas para atingir metas de curto, médio e longo prazo, transformaram-se as questões ambientais em artigos da moda política e mediática e o aquecimento global continua a sua ascensão sem retorno. No centro de toda a novíssima inquietação ecológica estão as elites políticas, governamentais e, sobretudo, empresariais que colocaram o mundo no caminho da catástrofe. Isto é, os que estragam o planeta são os mesmos que cuidam agora de consertá-lo com base em enxurradas de promessas, mas sem mudar de atitudes e comportamentos. Ou seja, a tão propagandeada “economia verde” não passa de uma grande ilusão, melhor dizendo, uma imensa fraude.
Nazis ucranianos do Batalhão Azov e do Sector de Direita, dois pilares do actual regime de Kiev apoiado por Washington e Bruxelas, estão em Hong Kong para orientar e participar nos motins e acções terroristas que no Ocidente são conhecidos como “movimento pró-democracia”. Um dos centros de organização dessa colaboração é uma Liga Liberal Democrática em Kiev financiada pela União Europeia
O clima! Quem diria que as megacorporações e os megamilionários que estão por detrás da globalização da economia mundial nas últimas décadas, cuja procura incessante de lucros para os accionistas e das reduções de despesas tanto dano causaram ao mosso meio ambiente, tanto no mundo industrializado como nas economias subdesenvolvidas de Ásia, África e América Latina, se tornaram agora os principais patrocinadores do movimento de descarbonização de base - da Suécia à Alemanha, aos Estados Unidos e muito mais além!
O Centro de Excelência de Comunicação Estratégica da NATO queixa-se da manipulação nas redes sociais. E quando o Centro de Excelência de Comunicação Estratégica da NATO se queixa só há que esperar uma intensificação das acções policiais de censura na internet, com o pretexto de que as redes sociais são incapazes de se regularem a si próprias. O cerco às opiniões divergentes da doutrina oficial atlantista e europeísta aperta-se e a NATO afina mecanismos policiais para que não haja desvios à opinião única.
Task Force para a Comunicação Estratégica é a nova entidade que, segundo a Comissão Europeia, cumpre "o plano contra a desinformação" que já está a vigorar na União Europeia. Um plano para combater "a deformação e a falsificação dos factos para criar a confusão e minar a confiança das pessoas nas instituições e nos processos políticos estabelecidos". A Task Force é constituída pelos verificadores, os executores do Fact-checking, isto é, os novos censores. Trata-se de impor, na comunicação social, "o respeito pelos nossos valores europeus e os nossos direitos fundamentais", que são também, por exemplo, os do Grupo dos Sete, da NATO, certamente do FMI, do Banco Mundial. Valores e direitos que, por definição, passam a ser os únicos admitidos. O resto é fake: e assim será porque, como em qualquer ditadura, ninguém verifica os verificadores.
O texto que a seguir se publica foi censurado pelo Facebook, segundo notificação recebida pelo autor. Publicado em Maio de 2015, o artigo parece não caber nas “normas” da casa. Ignora-se se o acto censório terá sido provocado por queixas de frequentadores ou como resultado da actividade de “fact-check que a publicação portuguesa de extrema direita Observador exerce em cooperação com o Facebook, instituindo-se assim como comissão de censura e polícia do jornalismo. Reproduz-se o texto na sua versão original, apesar de já ter quatro anos, lembrando que o oligarca Kolomoisky, nele citado, é o patrono do presidente ucraniano recentemente eleito, Vladimir Zelenskiy.
Em absoluto, a inteligência artificial é uma técnica admirável, um mundo novo susceptível de abrir perspectivas até agora inexploradas pela Humanidade. Em termos práticos, como actividade cujo desenvolvimento está estreitamente ligado aos sectores económico-financeiros dominantes, é um terreno assustador quando nos apercebemos que investimentos esmagadores são destinados à sua aplicação ao controlo psicossocial e à indústria da morte. Um tema para o qual deixamos factos e pistas de reflexão.
De um lado, Steve Bannon regendo a banda dos populismos e neofascismos; do outro, como se demonstra neste artigo, Blair, Aznar, Biden, Chertoff, Negroponte, Rasmussen e outros ases da "guerra contra o terrorismo" e da política de mentira coordenando o disfarce democrático da ditadura económica. Ambos apostam em todas as eleições que aí vêm combatendo as supostas interferências externas antecipando-se eles a interferir em modo de polícias eleitorais. Se têm divergências, é apenas nos meios; o fim é o mesmo, tentar eternizar o fascismo social onde medra o neoliberalismo, a ditadura do mercado livre.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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