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Sete anos depois de lançados pelo presidente Xi Jinping, primeiro em Astana e depois em Jacarta, os projectos chineses das Novas Rotas da Seda ou Iniciativa Cintura e Estrada (ICE) – Belt and Road Iniciative (BRI) – deixam cada vez mais a oligarquia plutocrática norte-americana num transe alucinado.
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, admitiu que interveio pessoalmente para obstruir as investigações parlamentares sobre o envio de milhões de euros de dinheiro público para grupos terroristas que actuam na guerra contra a Síria. Este novo capítulo sobre o envolvimento do governo de Haia na operação terrorista que flagela o povo e o território sírios desde 2011 demonstra a hipocrisia flagrante das políticas da Holanda e, por extensão, da União Europeia, sobre o alegado “combate ao terrorismo” e a protecção dos direitos humanos.
As tropas turcas presentes na província síria de Idlib estão a ser “desautorizadas” e desafiadas pelos grupos de “rebeldes moderados” que protegem, todos ligados à al-Qaida, empenhados em sabotar o acordo recentemente concluído em Moscovo entre os presidentes Erdogan e Putin.
Existem muitos apoiantes influentes da guerra nuclear e alguns deles afirmam que o uso de armas de “baixo rendimento” e/ou de curto alcance pode ser assumido sem o risco de uma escalada para o Armagedão total. De certa forma, o seu argumento é comparável ao do grupo de optimistas de olhos em alvo que pensavam, aparentemente a sério, que poderia haver qualquer coisa como “rebeldes moderados”.
A Rússia e a China vetaram uma proposta de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pretendia estabelecer mecanismos ditos de “ajuda humanitária transfronteiriça” para o interior da Síria. A comunicação mainstream aproveitou a situação para desencadear nova campanha de propaganda de guerra contra Damasco, Moscovo e Pequim. No entanto, se fosse de facto a “ajuda humanitária” que estivesse em causa neste processo aos proponentes bastar-lhes-ia fazê-la passar por Damasco, como estabelecem as normas internacionais. Não quiseram.
Documentação fidedigna entregue ao website WikiLeaks por um membro da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ, OPCW em inglês) confirma que esta entidade falsificou relatórios sobre supostos ataques químicos na Síria de maneira a responsabilizar o governo de Damasco pelo crime. Um desses acontecimentos falsificados esteve na origem no ataque com mísseis de cruzeiro contra território sírio realizado por Estados Unidos, França e Reino Unido em 14 de Abril de 2018.
Tal como aconteceu com Saddam Hussein e Muammar Khaddafi, as grandes potências ocidentais traçaram o mesmo futuro a Bachar al-Assad: o desaparecimento político, ou mesmo físico. Porém, os terroristas "moderados" apoiados pelo Ocidente na guerra contra a Síria transformaram-se numa apocalíptica máquina de morte e, apesar disso, Bachar al-Assad emergiu como vencedor do conflito e tendo ao lado uma grande potência, a Rússia. Mais uma vez o Ocidente tomou os desejos por realidades, leu a narrativa dos acontecimentos ao contrário e saiu humilhado. Só que isso custou milhões de vítimas, uma crise de refugiados e deixou um país e um povo em ruínas.
A conspiração anual do Grupo de Bilderberg está a decorrer desde quinta-feira, 30 de Maio, até 2 de Junho em Montreux, na Suíça. Cerca de 130 convidados de 23 países reúnem-se sob a batuta fascista e evangélica cristã sionista do secretário de Estado norte-americano, Michael Pompeo, e do genro do próprio presidente Trump, Jared Kushner, amigo íntimo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e coautor do ainda por divulgar “Acordo do Século” para o Médio Oriente.
O que as eleições gerais suecas de 9 de Setembro disseram, em primeiro lugar, é que não existe Estado social que resista eternamente à implantação do neoliberalismo puro e duro. Tudo o resto decorre daí, e não haverá análise séria sobre os resultados e a situação no país que omita essa realidade fundamental.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…
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