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A ecologia, a economia “verde”, a sustentabilidade e as preocupações com o clima dominam grande parte do dia-a-dia informativo, alimentam enfaticamente os discursos oficiais. Parece que o ser humano identificou finalmente os problemas que afectam o planeta e está disposto a enfrentá-los, a mudar de hábitos e atitudes. Nada mais falso quando do lote de preocupações ambientais e sociais se retira deliberadamente a actividade mais predadora da Terra: a guerra.
O presidente dos Estados Unidos da América chamou “assassino” ao presidente da Federação Russa. E assegurou que ele irá pagar por isso. Ora quando estão envolvidas no assunto as duas principais potências nucleares mundiais e a ameaça é tão assertiva, na sequência do insulto, percebe-se que uma tão peculiar espécie de diplomacia não tem a ver com azedumes pessoais, jogando antes com a vida de todos nós.
No próximo dia 2 de Agosto os Estados Unidos vão formalizar a sua retirada do Tratado INF, que proíbe a instalação de mísseis nucleares de médio alcance, entre 500 e 5500 quilómetros. Trata-se de um pró-forma, uma vez que o Pentágono decidiu há pelo menos um ano e meio violar esse tratado e torná-lo inútil.
O Estado de Israel dispõe de quase 100 bombas nucleares, confirma o Instituto sueco SIPRI. No entanto, o governo de Telavive recusa-se a admitir essa realidade, praticando a chamada “ambiguidade nuclear”. Nem a ONU nem a AIEA querem tomar conhecimento do facto, enquanto contribuem para políticas punitivas contra Iraque, Síria e Irão por programas de extermínio massivo que, comprovadamente, não existem.
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