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Donald Trump ou Joe Biden? A escolha que resta aos norte-americanos é esta – dois ramos do mesmo partido único, imperialista e que defende, acima de tudo e custe o que custar, “a liderança dos Estados Unidos”. Trump, o fascismo sem máscara, o racismo, a misoginia, o fundamentalismo religioso sem disfarces, um neoliberalismo adequado ao nacionalismo ultramontano que faz parte da sua essência, o culto dos golpes e da guerra simulando recuos para consumo interno; Biden, o autoritarismo sorridente, o racismo cínico e envernizado, golpes onde for preciso, como o da Ucrânia, guerras a la carte, como a chacina da Líbia; o neoliberalismo globalista e expansionista ancorado num reforço da NATO. Eis a opção que resta aos norte-americanos, com impactos na vida de todos nós. Que venha o diabo e escolha.
A guerra no Afeganistão foi oficialmente lançada para vingar os atentados de 11 de Setembro de 2001. No entanto, aconteceu seis meses depois de iniciado o processo de integração asiática através da criação da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), o que leva a crer que tenha sido preparada antecipadamente. Duas décadas depois confirma-se que foi a primeira de uma longa série de guerras para destruir todas as estruturas estatais do Médio Oriente (estratégia Rumsfeld/Cebrowski) e controlar a exploração de recursos naturais. Anunciada para durar apenas duas semanas, a guerra continua há mais de 19 anos. Foi planificada para se prolongar o mais possível; e, hoje em dia, personalidades ligadas ao Pentágono sabotam a retirada parcial acordada entre os Talibã e a administração Trump.
Tomar o aeroporto de Caracas, capturar o presidente Nicolás Maduro com o objectivo de o enviar para os Estados Unidos – ou matá-lo, em alternativa – era o objectivo principal da operação terrorista de 3 de Maio contra a Venezuela, de acordo com as confissões dos mercenários – entre eles dois ex-membros das forças especiais dos Estados Unidos – capturados na ocasião. A acção está expressa como “objectivo principal” no contrato estabelecido entre o chefe fascista Juan Guaidó, auto-intitulado “presidente interino”, e a empresa de mercenários Silvercorp, da Florida, igualmente prestadora de serviços ao actual presidente dos Estados Unidos. Conheça os meandros do contrato e os métodos de gestão pretendidos por Guaidó, o “presidente” da Venezuela reconhecido por numerosos países da União Europeia, entre os quais o governo da República Portuguesa.
O futuro do planeta nos próximos vinte a trinta anos está profundamente associado ao processo de integração da Eurásia, que tem como os três pilares essenciais a China, a Rússia e o Irão. Contra esta integração batem-se empenhadamente os Estados Unidos, com base na sua doutrina “Indo-Pacífico” e procurando adaptar a NATO a esta estratégia fazendo avançar a aliança para espaços asiáticos. Isso ficou claro na última cimeira da NATO através das decisões de reforçar a agressividade contra a Rússia, conter a China e militarizar o espaço. A que se somam os esforços incessantes para mudar o regime no Irão. Os dados estão lançados: de um lado as estratégias convergentes da Iniciativa Cintura e Estrada da China e da Grande Eurásia, da Rússia; do outro o Império globalista, em luta existencial pelo seu domínio. Segue-se uma reflexão sobre o ponto da situação daquilo que o autor qualificou como “a batalha das eras”, o choque de titãs entre a unipolaridade globalista e a multipolaridade.
O secretário norte-americano da Defesa, Mark Esper, afirmou numa conferência de imprensa que, apesar da anunciada retirada militar da Síria, tropas dos Estados Unidos ficarão estacionadas no Leste do país para “proteger” os campos de petróleo. Trump tinha dito:"talvez mais alguém queira este petróleo e, nesse caso, terá de submeter-se a um combate infernal".
A humanidade e o planeta estão nas mãos de um triunvirato de energúmenos, indubitavelmente potenciais serial killers, que rodeiam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Não há qualquer maneira de dourar a pílula. Michael Pence, vice-presidente, Michael Pompeo, secretário de Estado, e John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional associam mentalidades políticas fascistas a comportamentos em realidades paralelas nas quais a vida humana não tem qualquer valor.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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