Em discurso que era de circunstância, Mario Draghi, o presidente do BCE, extravasou no autoritarismo e deitou fogo ao palácio do Euro.

O Chefe de Estado e o governo de Portugal actuam em concorrência degradante no desrespeito pela dignidade do país. Comportando-se com uma subserviência indigna para todos os portugueses, ignorando a Constituição da República no que à soberania nacional diz respeito, surgem alinhados com figuras e instituições inquietantes para a estabilidade do mundo. Um convida a patroa do FMI para o Conselho de Estado e vai ao Brasil abençoar a posse do fascista Bolsonaro; outro, asfixiando o país com a inútil obsessão do défice, envolve-se na estratégia de Trump que pode provocar um banho de sangue na Venezuela. Coluna vertebral precisa-se neste país à deriva e carente de identidade.

A primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir, afirma que a Islândia está bem fora da União Europeia e que os seus indicadores estão à frente dos outros países nórdicos.

Circulam centenas de moedas no mundo, mas o dólar e o euro têm um duopólio sobre transacções financeiras e comerciais. E Portugal é vítima da situação por estar submetido à moeda alemã.

O presidente da Comissão Europeia acha que os 20 anos de vida do euro trouxeram "prosperidade, soberania e protecção aos cidadãos europeus". Em que mundo vive o homem?

Cada vez mais países compram ouro para se libertarem do dólar e da economia dos EUA. E o euro, "moeda mais artificial de sempre, não é de confiança".

Pelo menos 200 milhões de euros de origens ilícitas entraram no sistema financeiro global através da Europa. Nenhum auditor ou regulador deu por isso...