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O presidente francês foi “muito, muito, muito desagradável” e “insultuoso” ao afirmar que “a NATO está em morte cerebral”, disse Donald Trump, o presidente que já qualificou a NATO como “obsoleta” e se queixa, a todo o momento, de que os aliados não pagam o que devem. Os festejos do 70º aniversário da aliança guerreira em Londres prometem.
O Reino Unido, com apoio explícito dos Estados Unidos, desafia a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Tribunal Internacional de Justiça ao recusar-se a abandonar o Arquipélago de Chagos, no Oceano Índico, para reintegração na soberania das Ilhas Maurícias, da qual foi dissociado ilegalmente. Ignoram-se ainda os procedimentos que o secretário-geral da ONU irá adopar para fazer cumprir as deliberações da organização e do Tribunal.
Documentação fidedigna entregue ao website WikiLeaks por um membro da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ, OPCW em inglês) confirma que esta entidade falsificou relatórios sobre supostos ataques químicos na Síria de maneira a responsabilizar o governo de Damasco pelo crime. Um desses acontecimentos falsificados esteve na origem no ataque com mísseis de cruzeiro contra território sírio realizado por Estados Unidos, França e Reino Unido em 14 de Abril de 2018.
Quando estão em jogo a protecção da privacidade dos cidadãos e a preservação dos seus dados pessoais por instituições da União Europeia o melhor é recorrer à velha máxima “faz o que elas dizem, não faças o que elas fazem”. Um inocente visitante do Parlamento Europeu que caia na asneira de recorrer ao wi-fi da instituição em Bruxelas terá as suas informações de Internet sequestradas secretamente por seis meses ou mesmo partilhadas com interesses privados nada recomendáveis.
Tal como aconteceu com Saddam Hussein e Muammar Khaddafi, as grandes potências ocidentais traçaram o mesmo futuro a Bachar al-Assad: o desaparecimento político, ou mesmo físico. Porém, os terroristas "moderados" apoiados pelo Ocidente na guerra contra a Síria transformaram-se numa apocalíptica máquina de morte e, apesar disso, Bachar al-Assad emergiu como vencedor do conflito e tendo ao lado uma grande potência, a Rússia. Mais uma vez o Ocidente tomou os desejos por realidades, leu a narrativa dos acontecimentos ao contrário e saiu humilhado. Só que isso custou milhões de vítimas, uma crise de refugiados e deixou um país e um povo em ruínas.
A guerra é muito boa para os negócios e o crime organizado: a invasão do Afeganistão pela NATO elevou o comércio de ópio para valores da ordem das muitas centenas de milhares de milhões de dólares, além de ter aumentado o número de adictos de heroína nos Estados Unidos e na União Europeia.
O memorando de entendimento russo-turco assinado em 22 de Outubro pelos presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan é um documento essencial para compreender a fase actual da guerra internacional contra a Síria e as perspectivas de evolução que o problema regista. Esclarecedor, tanto pelo que afirma como pelo que omite, o texto contém em si mesmo alguns importantes mecanismos de travagem dos objectivos pretendidos pela NATO, pelos Estados Unidos e outras potências suas aliadas.
Durante décadas os bancos britânicos venderam aos seus clientes um seguro aparentemente milagroso, o “Plano de Proteção de Pagamentos” (PPI), que prometia pagar as prestações de bens em caso de desemprego ou doença. No entanto, os bancos “esqueceram-se” de mostrar aos clientes o valor das exorbitantes comissões que oneravam o prémio do seguro e passaram a levantar os maiores obstáculos aos pedidos de indemnização de clientes quando estes adoeciam ou perdiam o trabalho, tornando o seguro totalmente inoperante e inútil para a pessoa segura.
Mais uma reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington. Desta feita, e pela primeira vez, os trabalhos iniciaram-se sob a direcção da nova presidente da instituição, a búlgara Kristalina Georgieva, a quem bastou atravessar a rua para assumir funções, pois antes estava na presidência do Banco Mundial. Sucedeu à francesa Christine Lagarde, que por acaso atravessou o oceano Atlântico para exercer funções de presidente do Banco Central Europeu (BCE). Continuamos a assistir a uma dança de cadeiras entre um punhado de burocratas entrando e saindo de elevadas posições.
A invasão da Turquia é um novo episódio da guerra internacional contra a Síria. Tratando-se de uma violação da soberania síria – apesar de Ancara invocar a Carta das Nações Unidas alegando que se trata de “autodefesa” – a operação veio provocar alterações significativas nas relações de forças no terreno, e nem todas elas, porém, desfavoráveis à República Árabe Síria. O que está a acontecer revela um dos mais complexos quebra-cabeças existentes hoje no panorama internacional.
A Síria, numa situação desconfortável e vulnerável, está a ser prensada entre o martelo otomano, a norte, e a bigorna israelita, a sul. Ambos os sectores são hostis, expansionistas e ocupam território sírio. Por vezes, quando se menciona uma “zona segura” ao longo da fronteira sírio-turca vem à mente a situação que se vive na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Em ambos os casos invocam-se razões de “segurança”: há um Estado colocado sob ameaça a pretexto da “segurança” do Estado vizinho.
A China Popular não representa qualquer ameaça militar para o resto do mundo: não se considera a si mesma como uma potência conquistadora, mas perseverante. É neste sentido que devem ser entendidas as cerimónias do seu 70º aniversário. A China levantou-se politicamente e economicamente da agressão de que foi vítima no século XIX, mas a sua cultura não manifesta qualquer vontade de ajuste de contas com os outros.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…