O Lado Oculto é uma publicação livre e independente. As opiniões manifestadas pelos colaboradores não vinculam os membros do Colectivo Redactorial, entidade que define a linha informativa.
Dois acontecimentos de grande envergadura testemunham o entendimento cada vez mais forte entre a China Popular e a Federação Russa nos domínios económico e militar: o Fórum de Vladivostok e as manobras militares Vostok 2018. Reforça-se o núcleo principal da oposição à globalização anglo-saxónica, dilui-se a unipolaridade.
A guerra contra a Síria regressa às primeiras páginas. Na iminência de perderem Idleb, o bastião mais importante que ainda têm em seu poder, os batalhões terroristas - "moderados" ou não - e a coligação de potências ocidentais que os sustenta criam um clima de terror e mistificação em que abundam as palavras "massacre" e catástrofe humanitária, sem esquecer o alarme contra um possível novo ataque com "armas químicas". Para isso, os "Capacetes Brancos" estão no terreno com as suas equipas de encenação, à espera do momento indicado pelos serviços secretos britânicos. Tudo para que a agressão continue, apesar das vitórias do exército sírio e seus aliados.
O Orçamento do Pentágono para 2019 cresce 11,5% em relação ao de 2018, para 716 mil milhões de dólares, triplicando as despesas militares conjuntas da Rússia e da China. Baptizada com o nome de John McCain, um dos padrinhos do apoio ao terrorismo, a lei do orçamento militar dos Estados Unidos tem, por outro lado, traços da guerra civil que se trava no interior do globalismo capitalista.
A operação Liberdade Duradoura lançada em 2001 pela NATO no Afeganistão, sob o comando dos Estados Unidos, permitiu multiplicar por 4000 a produção de ópio neste país, origem da maioria esmagadora da heroína e outras drogas perigosas que circulam pelo mundo. Um boom que gera lucros superiores a um bilião de dólares por ano e terá provocado a morte de mais de um milhão de pessoas em 15 anos, segundo fontes concordantes de várias organizações internacionais. Um cenário que funciona sob a tutela da Aliança Atlântica, enquanto os Estados Unidos afirmam que investiram 8500 milhões de dólares na luta contra a droga no Afeganistão.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…