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A elite governante mundial, em aliança com o aparelho comunicacional global que trata da sua propaganda, querem forçar-nos a viver numa realidade paralela, aquela em que a versão ficcional e oficial dos factos se transforma em verdade única, indiscutível, sendo a discordância anatemizada como fake news.
O Estado de Israel dispõe de quase 100 bombas nucleares, confirma o Instituto sueco SIPRI. No entanto, o governo de Telavive recusa-se a admitir essa realidade, praticando a chamada “ambiguidade nuclear”. Nem a ONU nem a AIEA querem tomar conhecimento do facto, enquanto contribuem para políticas punitivas contra Iraque, Síria e Irão por programas de extermínio massivo que, comprovadamente, não existem.
Segundo as mais fresquinhas informações vindas directamente das águas tépidas do Golfo de Omã, a marinha dos Estados Unidos descobriu fragmentos de minas que há uma semana terão danificado dois petroleiros que estavam de passagem pela região. E segundo as inscrições nelas registadas, agora sim não há dúvida de que o autor da maldade foi o Irão, há que castigá-lo. Razão tinham o presidente Trump e os seus guardas pretorianos Bolton e Pompeo, que juravam desde o primeiro momento ter pressentido as “impressões digitais” de Teerão no incidente. Será assim?
Os "incidentes" com petroleiros no Médio Oriente sucedem-se. Tal como se sucedem as acusações proferidas pelos mais altos responsáveis norte-americanos contra o Irão, sem exibirem qualquer prova do que dizem e ignorando as veementes negativas de Teerão. Escutando os tambores de guerra norte-americanos contra o Irão, já não surpreende que aconteçam coisas estranhas e pouco explicadas como os "incidentes" deste tipo. Tanto mais que já há 10 anos um poderoso think tank norte-americano, a Brookings Institution", teorizava sobre a utilidade das "provocações iranianas", em relação às quais, aliás, Teerão era "muito reservado". Isto é, não "colabora" muito.
A compra da naturalização dos refugiados palestinianos com muito dinheiro oferecido aos países de acolhimento, mirabolantes trocas de pedaços de territórios continentais e insulares, projectos industriais e tecnológicos de encher o olho e ainda a transferência de populações integram o pacote económico do chamado “Acordo do Século” através do qual Trump e Netanyahu pretendem “resolver” o problema central do Médio Oriente – a questão palestiniana. Em termos práticos, trata-se de erradicar a nacionalidade palestiniana, isto é, os palestinianos. Uma forma de “solução final”.
A humanidade e o planeta estão nas mãos de um triunvirato de energúmenos, indubitavelmente potenciais serial killers, que rodeiam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Não há qualquer maneira de dourar a pílula. Michael Pence, vice-presidente, Michael Pompeo, secretário de Estado, e John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional associam mentalidades políticas fascistas a comportamentos em realidades paralelas nas quais a vida humana não tem qualquer valor.
O texto que a seguir se publica foi censurado pelo Facebook, segundo notificação recebida pelo autor. Publicado em Maio de 2015, o artigo parece não caber nas “normas” da casa. Ignora-se se o acto censório terá sido provocado por queixas de frequentadores ou como resultado da actividade de “fact-check que a publicação portuguesa de extrema direita Observador exerce em cooperação com o Facebook, instituindo-se assim como comissão de censura e polícia do jornalismo. Reproduz-se o texto na sua versão original, apesar de já ter quatro anos, lembrando que o oligarca Kolomoisky, nele citado, é o patrono do presidente ucraniano recentemente eleito, Vladimir Zelenskiy.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…