Também no Uruguai começam subir de tom as ameaças fascistas, negando que tenha havido ditadura fascista no país

Armas, fundamentalismo religioso, redes sociais: o Brasil reinventou o fascismo com Bolsonaro

Jair Bolsonaro duplicou o seu caudal eleitoral em apenas alguns dias antes da primeira volta das eleições. É a trama de uma gigantesca conspiração.

O neoliberalismo global, em luta pela sobrevivência, entrou decididamente na fase do recurso a regimes autoritários aparentados com o fascismo. A democracia formal, mesmo expurgada do respeito pela vontade dos cidadãos, deixou de ser suficiente para alimentar a ganância insaciável do capitalismo selvagem na crise agónica em que se encontra. Nas Américas, pela mão experimentada dos Estados Unidos e na Europa, graças aos potentes incentivos da União Europeia, o neoliberalismo regressa ao sistema político próprio da sua natureza, onde incubou no Chile de Pinochet em 1973.

Intolerância, fundamentalismo evangélico ao estilo norte-americano e exploração em massa da mentira através das redes sociais: mistura explosiva e eficaz que catapultou o fascista Bolsonaro

Organizações religiosas como as igrejas evangélicas, com um poder financeiro incalculável que lhes permite movimentar poderosos meios de comunicação, são determinantes nas eleições brasileiras e na ascensão do fascismo

As mulheres brasileiras encabeçam um imenso movimento de repúdio pelo candidato fascista Jair Bolsonaro às eleições do próximo domingo

As elites capitalistas abrem cada vez mais o caminho dos fascismos através do neoliberalismo. No Brasil, o golpe de Temer trouxe à superfície a ameaça Bolsonaro

Nas eleições brasileiras de 7 de Outubro joga-se a democracia contra a barbárie representada por uma direita arcaica que se considera dona do país

A CDU/CSU governamental alemã desenvolve todos os esforços para integrar o Partido do Direito e Justiça (PiS) da Polónia no Partido Popular Europeu (PPE). É uma organização neofascista, mas já existe um precedente ao lado de PSD e CDS: o Fidesz húngaro de Orban.

A aplicação pura e dura do neoliberalismo estreou-se em 1973 sob a ditadura terrorista de Pinochet no Chile. A receita económica tornou-se global e continua a matar, por exemplo através da privatização da segurança social

A crise envolvendo o chefe dos serviços de espionagem alemães destapou a inquietante realidade que é o reforço do neonazismo alastrando através do país.