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Um ruidoso silêncio da União Europeia responde ao reconhecimento por Donald Trump da anexação dos Montes Golã por Israel. Documentos emitidos por instituições europeias sobre a Rússia e a China poderiam ter disso redigidos pelo próprio presidente dos Estados Unidos; "amigos dos americanos" estão no assalto à Comissão Europeia, tentando marginalizar até a linha oficial alemã. A União Europeia manifesta um fascínio por Trump no momento em que ele estabiliza uma equipa que não é mais do que uma cáfila fascista. Um fascínio que é, por sinal, das únicas argamassas conseguindo unir uma entidade em cacos.
A mentalidade colonial continua bem viva na Europa e nas Américas, e os velhos pretextos de proselitismo religioso transformaram-se em dogmas democráticos. E assim a União Europeia se apropria indevidamente de riquezas que não lhe pertencem não hesitando recorrer a regimes de ocupação, como são os de Marrocos e de Israel, e a mentalidades de dominação, como a norte-americana em relação à Venezuela e à América Latina em geral. Em poucos dias a União Europeia associou-se a processos de rapina das riquezas pesqueiras do território ocupado do Saara Ocidental e aos bens petrolíferos e em ouro do povo da Venezuela. Por alguma razão os regimes terroristas de Marrocos e de Israel e as práticas fascistas de Juan Guaidó são "democracias" preferidas de Bruxelas e de Lisboa, não apenas por arrastamento.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…